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Polícia rodoviária faz 'blitze móveis' contra o tráfico

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

A Polícia Rodoviária Federal iniciou ontem blitze móveis nas rodovias federais de SP para combater a entrada de drogas e armas no Estado.

É a primeira ação prática da cooperação entre Estado e União, anunciada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).

Essas blitze foram adotadas porque os traficantes usam "batedores" para escapar da fiscalização. "São carros que vão à frente e avisam sobre operações", diz o inspetor Fabiano Moreno.

As blitze serão montadas e desmontadas de surpresa em pontos estratégicos dos 1.100 km de vias federais existentes em São Paulo.

Foram convocadas cerca de 30 equipes de outros Estados para a operação, batizada de Divisas. "O objetivo é prender os traficantes e apreender a droga, para golpear a estrutura das quadrilhas."

O Ministério da Justiça disse ontem que ofereceu a São Paulo uma maleta capaz de localizar celulares em presídios. Em um ano, o aparelho localizou e identificou 9.289 linhas telefônicas em prisões de seis Estados e do DF.

Em junho, foram rastreados 458 celulares num presídio de Ribeirão Preto e 32 em Araraquara. Chamado de GI-2, identifica o número do aparelho e o chip, mas não bloqueia ou intercepta diálogos.

"Identificada a linha, pode-se ir à cela e recolher o aparelho. Ou solicitar o bloqueio ou a interceptação", diz Augusto Rossini, diretor-geral do Depen (Departamento Penitenciário Nacional).

Segundo ele, o Estado não pediu o GI-2. O governo de São Paulo não confirma a oferta. A informação foi revelada pelo jornal "O Estado de S. Paulo".


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