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Renato Ferreira de Camargo (1938-2012)

Investigador de polícia, historiador e jornalista

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Renato Ferreira de Camargo dizia que aprendeu a pesquisar história e a se aprofundar no tema para fazer seus livros por causa do trabalho que exerceu durante 30 anos: o de investigador de polícia.

Filho de um ferroviário e de uma confeiteira, nasceu em Tatuí (SP) e se mudou para São Paulo com o desejo de entrar para a Guarda Civil Metropolitana, o que conseguiu.

Trabalhava na capital e morava em Santo André, onde a mulher, Eunice, foi professora. Admitido na Polícia Civil, atuou no Dops (Departamento de Ordem Política e Social), como conta o filho Christian.

Em 1974, voltou para Tatuí. Gostava de ser policial, apesar dos perigos -já ficou um tempo internado depois de ser baleado na perna e no tórax.

Em 1980, pensando em, posteriormente, fazer concurso para delegado, formou-se em direito. Mas acabou, após a aposentadoria, enveredando pela história. Em 2001, aos 63 anos, graduou-se em jornalismo.

Ao todo, lançou 11 trabalhos, entre os quais "Memórias de Tatuí", "Achegas para a História Tatuiense" e "Tatuí, Capital da Música". Produziu ainda o CD "Alma Cabocla", com poemas de Paulo Setúbal.

Foi sócio dos institutos históricos e geográficos de Sorocaba e Itapetininga e colunista de "O Progresso de Tatuí".

Orgulhava-se de ter fundado, nos anos 70, os Alcoólicos Anônimos da cidade. Não bebia desde aquela época.

Era de ficar na praça de Tatuí, conversando com os amigos. Tinha uma coleção de 5.000 CDs e 10 mil fotos, que a família quer digitalizar.

Viúvo há oito anos, morreu na terça (20), aos 73, de câncer. Teve dois filhos e neto.


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