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Ministério Público vai investigar se há risco aos alunos na escola

DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo instaurou ontem um inquérito civil para investigar a escola Comecinho de Vida.

A promotora Camila Mansour Magalhães da Silveira, da Promotoria de Justiça do Consumidor, vai apurar se os serviços oferecidos pelo colégio "põem em risco a segurança e a incolumidade física dos alunos, sobretudo das crianças menores, ao não fornecer as medidas adequadas de proteção".

O acidente que matou o aluno ocorreu depois de uma atividade na água, quando as crianças contavam bolinhas na borda da piscina.

Segundo a versão relatada à polícia pelas funcionárias da escola, as boias dos alunos só são retiradas quando as crianças chegam ao vestiário, mas elas aprendem a tirá-las antes, sozinhas.

Bernardo estava sem boias quando foi visto na piscina. Seu pai, o juiz Aléssio Gonçalves, diz que o menino não conseguiria retirar sozinho a boia, pois ela estava inflada.

A Promotoria informou que vai questionar a escola formalmente sobre o episódio e apurar "possível ausência das medidas de proteção e risco à segurança".

INDÍCIOS

A delegada que investiga o caso, Ancilla Vega, já afirmou ter visto indícios de negligência e de imprudência.

Ela disse que ainda aguarda os laudos da necropsia e da Polícia Científica, que analisou a piscina de 1,8 metro de profundidade para concluir seu inquérito.

Ela também irá colher novos depoimentos sobre o caso na próxima semana. Já foram ouvidos professores e funcionários da escola.


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