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Foco

Conselho aponta 'mordomias' em presídio militar do Rio

DO RIO

Inspeção do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) apontou mordomias nas celas da Unidade Prisional da Polícia Militar do Rio. Segundo relatório, as benesses favorecem sobretudo oficiais, presos enquanto aguardam julgamento.

Vistoria de dezembro de 2011 mostra que havia celas com eletrodomésticos, cozinhas montadas, sofás, espreguiçadeiras, ar-condicionado, TV de plasma e piso de cerâmica. A unidade hoje abriga 325 presos, dos quais 41 ex-policiais mantidos ali pela Justiça.

Ontem, após a divulgação do relatório pelo jornal "Extra", a Vara de Execuções Penais interditou o local, o que impede que novos presos sejam admitidos. Os juízes detectaram problemas semelhantes aos identificados há um ano.

"Não há, em realidade, celas, mas sim apartamentos cuja metragem varia de acordo com a patente do militar preso", diz o relatório do CNJ.

A situação é bem diferente em outros presídios visitados. No Ary Franco, no complexo de Bangu, o conselho apontou superlotação, com celas que ficam alagadas com chuvas.

A mordomia na unidade da PM já foi flagrada antes. Em 2011, 2.600 latas de cerveja foram apreendidas quando eram entregues no local.

A PM afirmou que "há benefícios que são resultado de bom comportamento". "Ventiladores não são benefícios conquistados e sim trazidos por familiares de presos e autorizados. A Corregedoria já retirou, desde a inspeção, diversos televisores. Restam apenas dois, que atendem coletivamente aos internos", diz, em nota.


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