Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Visitantes fogem para as praias do litoral norte

Procura cresce por Praia do Forte e Sauipe

DE SALVADOR

Os problemas de Salvador têm provocado migração de turistas para outros destinos no próprio Estado. Quem afirma é o presidente da seção baiana da Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), José Manoel Garrido.

Ao tempo em que 40% dos 35 mil leitos da capital estavam desocupados em agosto, com queda da taxa de permanência de 3,4 para 2,5 dias em comparação a 2011, cresceu a demanda por destinos no litoral norte, como Praia do Forte e Costa do Sauipe, e pelas regiões de Morro de São Paulo, da Chapada Diamantina e de Porto Seguro.

Hoje, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a Bahia lidera o ranking doméstico e internacional do Nordeste, recebendo mais turistas do que Ceará e Pernambuco juntos.

E também atrai mais visitantes estrangeiros do que todos os outros Estados nordestinos somados -o fluxo soma 11,6% do total do país.

No geral, foram 11 milhões de turistas no ano passado, contra 9 milhões em 2009. Eles injetaram mais de R$ 5 bilhões na economia local.

Apesar disso, praias da costa sul baiana como Ilhéus e Itacaré passaram a sofrer com a crise enfrentada pelo sistema ferryboat que liga Salvador à ilha de Itaparica.

As embarcações do "ferry" são usadas por moradores e turistas que viajam da capital para essas localidades.

De balsa, o percurso é de uma hora. Já de carro, contornando a baía de Todos os Santos, pode chegar a três.

No final de setembro, o governo estadual rompeu o contrato que iria até 2031 com a concessionária responsável pelo travessia, a TWB.

Apesar da intervenção, mas ainda sem melhorar o cenário, o próprio governo tem pedido para as pessoas evitarem o ferryboat. Mesmo assim, as filas se multiplicam, sobretudo nos feriados.

"Agradecemos à população por utilizar a estrada. Ao mesmo tempo, ficamos tristes porque não estamos prestando um serviço de qualidade", afirma Eduardo Pessôa, diretor-executivo da agência de regulação dos transportes públicos da Bahia.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página