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Polícia interdita trilha no Pão de Açúcar

Alpinista morreu no local no domingo; federação de montanhismo diz que cabo se rompeu

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Um dia após o acidente que causou a morte do alpinista Bruno Mendes da Silva, 33, que escalava o Pão de Açúcar, na zona sul do Rio, a Polícia Civil interditou a trilha onde ocorreu a queda para a realização de perícia.

O acidente aconteceu no domingo. Uma vistoria feita pela Federação de Montanhismo do Estado do Rio constatou que o cabo de aço usado como espécie de corrimão durante a escalada se rompeu.

Ao lado do cabo há grampos nos quais o montanhista prende sua corda. Eles ficam em intervalos de 5 a 10 metros. Assim, se cair, o esportista fica preso pelo grampo.

Silva caiu cerca de 70 metros e se chocou nas rochas. Segundo o presidente da federação, Delson Queiroz, será preciso investigar por que a corda não ficou presa ao grampo.

Ele disse que os próprios escaladores são responsáveis pela manutenção do cabos de aço e que o equipamento que se rompeu havia sido trocado pela última vez em 2009.

Em seu site, a própria federação alertava os esportistas que os cabos de aço do trecho estavam com problemas. Silva estava com Andrea Pereira, que teve escoriações leves.

Ele foi sepultado ontem, em Niterói. Irmão do alpinista, Luís Eduardo Farias, 30, afirmou que ele era experiente e escalava havia sete anos.

O rapaz trabalhava com análise do solo para uma prestadora de serviços da Petrobras.

Segundo a delegada Andréa Nunes, a perícia terá a participação de instrutores de rapel da Academia de Polícia Civil. A polícia vai apurar se Silva usava equipamento de proteção individual.


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