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Alberto Freire de Carvalho (1921-2012)

Pioneiro da hematologia em MG

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Foi Alberto Freire de Carvalho quem puxou o bonde. Nascido num arraial perto da cidade de Leopoldina (MG), onde o pai, um português, tinha uma venda, foi o primeiro dos oito irmãos a se formar médico em 1945, na UFMG.

Depois dele, mais três irmãos seguiram seu exemplo.

Dono do registro de nº 2 da Associação Médica de Minas Gerais, criada em 1946, tornou-se pioneiro da hematologia e da hemoterapia no Estado.

Como lembra a mulher, Priscila, naqueles anos 40 as transfusões de sangue que o marido realizava eram feitas diretamente do braço do doador para o do paciente.

Alberto foi professor assistente da clínica de ginecologia e médico da UFMG e fundador do serviço de hemoterapia e hematologia da instituição, que chefiou de 1947 a 1963.

Em Belo Horizonte, onde morou até o fim da vida, também participou da criação do hospital Vera Cruz, do qual foi sócio, e da Cruz Vermelha.

A mulher, que foi diretora do Museu de Arte da Pampulha, ele conheceu em 1954, nos clubes que frequentava na cidade. Casou-se em 1957.

Em sua cidade, Leopoldina, fundou o Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) e, por isso, recebeu uma homenagem neste ano.

Dono de um humor irônico, segundo Priscila, gostava de leitura e de artes (por influência da mulher). Muito ativo, fazia da chácara onde morava seu passatempo.

Sofria de mal de Parkinson, que deixou sua saúde debilitada. Não conseguia falar e engolir e teve de se alimentar por sonda. Acabou contraindo uma pneumonia.

Morreu na sexta-feira (30), aos 91 anos. Não deixa filhos.


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