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Haddad quer agilizar desapropriação de terreno para piscinão

Processo está parado; obra beneficiaria moradores de São Bernardo e São Caetano

DE SÃO PAULO

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse ontem que vai tentar viabilizar a desapropriação do terreno necessário para a construção do piscinão Jaboticabal.

Esse é o último entrave para o governo do Estado licitar as obras do piscinão, na divisa das cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Haddad prometeu viabilizar a desapropriação em São Bernardo, onde se encontrou com o prefeito Luiz Marinho (PT) e visitou o campus da Universidade Federal do ABC.

Ele disse que o processo está parado e que pediu informações à Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras.

O piscinão Jaboticabal será o maior da região metropolitana, com capacidade para 900 mil m³ de água, ou 360 piscinas olímpicas.

Apesar de ficar em São Paulo, a construção desse piscinão vai beneficiar principalmente os moradores das cidades vizinhas, minimizando os constantes alagamentos da via Anchieta, em São Bernardo, e da av. Guido Aliberti, em São Caetano.

O monitoramento diário das áreas de alto risco de deslizamento da cidade de São Paulo está sendo feito por técnicos das subprefeituras e da Defesa Civil da cidade.

Na semana passada, Haddad disse que a prefeitura não tinha geólogos em número suficiente para monitorar as 93 áreas de alto risco da capital e que procuraria o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para propor que o órgão fizesse o trabalho.

O IPT, no entanto, não aceitou a proposta porque também não tem técnicos em número suficiente. Por outro lado, o instituto se dispôs a visitar essas áreas sempre que um técnico da prefeitura, treinado por eles, identificar necessidade de uma análise geológica mais profunda.

AGILIDADE

Haddad estabeleceu norma que dá mais agilidade para os órgãos da prefeitura terem acesso a recursos para atendimentos de emergência das famílias removidas de áreas de risco em caso de possibilidade de deslizamento.

Adelice Alves da Cruz Silva, 76, moradora de uma área de risco no Jardim Umuarama, zona sul de São Paulo, disse que quer deixar o local.


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