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Análise

Construção de rodovias livres de lentidão tem custos inviáveis

HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA ESPECIAL PARA A FOLHA

Num modelo de uso do automóvel como transporte individual nas vias urbanas e nas rodovias não existe infraestrutura viária, com viabilidade econômica e técnica, que atenda a essa demanda.

Isso vale tanto para os períodos de pico diários nas cidades ou nos feriados prolongados e fins de semana de verão nas rodovias do país.

No mundo, estudos sobre capacidade rodoviária, incluindo as vias expressas urbanas, são elaborados a partir de dois conceitos.

O primeiro foca a premissa do usuário, segundo a qual em nenhum momento ocorreriam congestionamentos. Mas, em contrapartida, os custos de construção, sociais e ambientais seriam inviáveis.

O segundo é ligado à viabilidade técnica, econômica e ambiental. Nele, o dimensionamento de uma rodovia deve considerar um número de horas de congestionamento. Em geral, são previstas 30 horas anuais. No Brasil, trabalha-se com 50 horas como limite.

Diante disso, aos governantes espera-se a transparência: informar os critérios de dimensionamento para que não se criem ilusões de que algum dia alguém conseguirá acabar com os congestionamentos nos feriados.

HORÁCIO AUGUSTO FIGUEIRA é engenheiro civil e mestre em engenharia de transportes pela USP


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