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Guilherme Quintanilha de Almeida (1934-2013)

Defendeu a profissão de administrador

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Quando Guilherme Quintanilha de Almeida formou-se na Fundação Getulio Vargas, na década de 50, a profissão de administrador não era regulamentada por lei. E quando isso ocorreu, em 1965, o profissional da área chamava-se técnico de administração.

Também graduado em direito, pela USP, em 1958, mas sem nunca ter atuado como advogado, Guilherme orgulhava-se de ter sido o responsável pela mudança no nome da profissão para administrador, como lembra o filho Maurício.

Em 1977, foi o primeiro presidente eleito do CFA (Conselho Federal de Administração). Ocupou o cargo até 1987.

Paulistano, pouco depois de formado (fez as duas faculdades ao mesmo tempo) passou a se dedicar à Macisa SA, uma indústria de autopeças, da qual foi dono e presidente.

Por isso, participou das diretorias do Sindipeças (sindicato da categoria) e da Fiesp.

Na segunda metade da década de 70, foi assessor-chefe para relações empresariais da Secretaria da Fazenda de SP.

Na década seguinte, tornou-se secretário da Receita Federal, que assumiu a convite do então ministro da Fazenda, Dilson Funaro, que conhecera nos tempos de CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva), do Exército.

Foi ainda ligado ao Liceu de Artes e Ofícios de SP, à Jorge Tibiriçá Patrimonial Participações e ao Inocoop-SP (Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais).

É descrito como disciplinado e determinado. Tinha paixão por vinhos e por sua casa em Campos do Jordão, onde se refugiava, segundo o filho.

Morreu na sexta (1º), aos 78, de insuficiência cardíaca. Teve quatro filhos e 12 netos.


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