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Após 10 dias de ataques, governo de SC recebe reivindicações de presos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLISEm meio a uma onda de ataques criminosos em Santa Catarina -já são dez dias seguidos, com 83 ocorrências em 26 cidades-, reivindicações de presos foram entregues ontem ao governo do Estado.
Os pedidos foram entregues ao juiz-corregedor do Tribunal de Justiça, Alexandre Takashima, que foi à penitenciária de São Pedro de Alcântara (a 30 km de Florianópolis), onde estão membros da facção PGC (Primeiro Grupo Catarinense), suspeita pelos atentados.
Segundo ele, os presos não mencionaram os atentados e não se identificaram como integrantes da quadrilha.
Entre os pedidos estão uma vistoria na cozinha por causa de seguidos casos de intoxicação, 1.200 colchões, kits com sabonete e barbeador para quem não tem contato com a família, além de mais médicos -hoje o local tem apenas um.
O Departamento de Administração Prisional disse não ter recebido o relatório e, por isso, não comentaria. O governador Raimundo Colombo (PSD) já afirmou que não negocia com presos.
Ontem, após dois dias de interrupção, os ônibus circularam em comunidades carentes.
