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Amaranto Lopes Pereira (1923-2013)

Engenheiro e professor emérito da UFRJ

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Amaranto Lopes Pereira lia teses e dissertações de segunda a segunda. Para o engenheiro e professor emérito da UFRJ, não havia descanso. Seu lazer era o trabalho, como lembra o filho, João Carlos.

Nascido em Porto Velho, foi pequeno para Recife, onde o pai, advogado, assumiu o cargo de secretário da Segurança de Pernambuco. Lá, formou-se em engenharia civil na federal, em 1946, casou-se com Nadir e teve o único filho.

No fim da década de 1950, na França, graduou-se em engenharia elétrica e, simultaneamente, doutorou-se na área.

Sua tese deu origem a um equipamento que possibilitava a análise de toda a rede elétrica do sudoeste da França.

De volta ao Brasil, trabalhou como engenheiro eletricista e professor universitário da UFPE, onde se formara. Retornaria ainda à França para dar aulas, até receber o convite para atuar na Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia), da UFRJ.

Ajudou a fundar o programa de engenharia de sistemas e computação, foi diretor da Escola de Engenharia, decano do centro de tecnologia e sub-reitor de patrimônio e finanças. Aposentou-se em 1996, mas lecionou até 2011 e orientou teses até 2012.

Era considerado a "memória viva" do Coppe. Obstinado pelo ensino, ia a fundo em tudo, como lembra o filho, engenheiro da instituição.

Asmático desde garoto, acabou tendo uma doença pulmonar obstrutiva crônica. Estava com apenas 23% de sua capacidade pulmonar.

Viúvo há dez meses, morreu na sexta (1º), aos 89, de choque séptico e parada cardíaca. Teve três netos e uma bisneta.


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