Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Especial - Carnaval 2013

EUFORIA E DRAMA

Mangueira empolga público ao utilizar duas baterias, mas estoura tempo e perde ponto; no primeiro desfile, Portela se destaca

DO RIO

A Mangueira surpreendeu ao levar para a avenida duas baterias, mas escorregou na evolução, o que a fez estourar o tempo limite de uma hora e 22 minutos.

No começo do desfile, a escola empolgou o público da Sapucaí. No final, representantes da agremiação choravam, preocupados com o estouro de seis minutos.

Os próprios dirigentes negaram que o atraso teria sido provocado pelo fato de a escola ter entrado na avenida com duas baterias, uma vestida de verde, que seguia à frente do carro de som, e outra de rosa, atrás do veículo onde ficam os intérpretes.

Parte do atraso foi provocada por um dos carros alegóricos que ficou preso na saída para a área de dispersão.

A Mangueira tinha um samba fraco e um tema mais difícil para desenvolver na avenida: Cuiabá, a capital mato-grossense.

"Vamos fazer história com esse desfile. Daqui a alguns anos vamos ver outras escolas com duas baterias", disse Ivo Meirelles, músico e presidente da Mangueira.

Ao final do desfile, Meirelles chegou a afirmar que a escola optou por não correr para não atrapalhar a evolução.

Depois da derrapada da Mangueira, foi a vez da Beija-Flor ter problemas com um carro, que ficou preso ao fazer a curva para entrar na avenida. Até então, transcorridos 53 minutos da apresentação, a escola fazia um desfile tecnicamente perfeito, do tipo que costuma agradar jurados e conquistar o título, mas que que não levantou a plateia.

No primeiro dia de desfile, quem empolgou foi a Portela. Em comum com a Mangueira, além de serem as mais tradicionais agremiações locais, as duas passaram por dificuldades financeiras para montar seus desfiles.

A Portela, graças a um samba poderoso, melódico, manteve o público nas arquibancadas e camarotes até o final, às 5h, atento a seu enredo, a história de Madureira, bairro da zona norte do Rio de Janeiro onde nasceu.

No domingo, a Unidos da Tijuca, atual campeã, trouxe carros e fantasias luxuosos em seu enredo sobre a Alemanha, mas faltou o toque surpreendente, marca de seu carnavalesco, Paulo Barros.

Mesmo a comissão de frente, com componentes representando Thor carregando martelos que, em determinado momento, pareciam flutuar, não causou o impacto de anos anteriores.

-

MANGUEIRA
FOI BEM
Novidade nos desfiles, as duas baterias empolgaram o público

MANGUEIRA
FOI MAL
A escola estourou o tempo máximo em seis minutos

GRAÇA NO SAMBA
A presidente da Petrobras, Graça Foster, desfilou na madrugada de ontem na Ala de Xangô, da União da Ilha. "Gosto de brincar, cantar, de correr...isso é o Carnaval"

REGENTE
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, se esbaldou no desfile da Portela. Usando um uniforme da diretoria, circulou entre as alas sambando. Colocou-se à frente dos ritmistas e seguiu ali, "regendo" os músicos

FHC NA GRADE
O ex-presidente viu o Salgueiro colado na grade do camarote do grupo Libra. "Torcia pela Mangueira. Hoje não sei mais. É bom ver essa gente formidável, a força, a energia"


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página