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SUPERAÇÃO

Apesar de problemas na preparação, Portela faz melhor desfile dos últimos anos; atual campeã, Tijuca decepciona

DO RIO

Apesar de todos os problemas financeiros pelos quais passou -um mês antes do desfile, a montagem de carros e alegorias mal havia começado -, a Portela fez na madrugada de ontem o seu melhor desfile em anos.

Uma das poucas sem enredo patrocinado -seu tema era Madureira, bairro da zona norte onde nasceu-, a escola conseguiu superar as dificuldades e fez um desfile que agradou ao público.

Não teve grandes painéis de LED, como o Salgueiro, ou fantasias com luzes que mudavam de cor, como a do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Tijuca.

Mas trouxe um samba poderoso, melódico, que manteve as arquibancadas e camarotes animados até o final de seu desfile, o último da noite, encerrado perto das 5h.

Já a Tijuca, atual campeã, trouxe carros e fantasias luxuosos em enredo sobre a Alemanha, mas faltou o toque surpreendente, marca do carnavalesco Paulo Barros.

Mesmo a comissão de frente, com martelos que pareciam flutuar, não causou o impacto de anos anteriores. Como em 2011, quando um truque de ilusionismo fazia com que componentes perdessem a cabeça, ou em 2010, ano em que inventou a comissão que trocava de roupa, também usando ilusionismo.

A escola teve problemas com dois carros, o que atrapalhou a evolução e deve fazer com que perca pontos.

O abre-alas entalou na avenida, prejudicando a entrada dos componentes. No final, princípio de incêndio assustou integrantes do carro que representava uma floresta.

Numa noite morna, o Salgueiro também se destacou com seu enredo sobre a fama e com forte uso de tecnologia de ponta, como os painéis de LED que reproduziam fotos de trabalhadores da escola.

A União da Ilha, com seu enredo em homenagem ao poeta Vinicius de Moraes, fez um desfile correto e que empolgou o público no seu início, mas que foi esfriando.

Já a Mocidade, que contou a história do Rock in Rio, fez uma apresentação longe de seus melhores momentos. A junção samba-rock não funcionou. A escola trouxe roqueiros como Serguei, no carro abre-alas, e Evandro Mesquita, simulando tocar guitarra no meio da bateria.

Estreante na elite, a Inocentes de Belford Roxo abriu a noite com desfile sem grandes destaques, para contar enredo sobre a Coreia do Sul.

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PORTELA
FOI BEM
O samba da escola foi melódico e contagiou a plateia, no último desfile do primeiro dia da Sapucaí

MOCIDADE
FOI MAL
O desenvolvimento do enredo da escola, que se atrapalhouao tentar misturar samba com rock


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