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A cada dois dias, uma pessoa é morta em assalto em São Paulo
Foram 15 casos de latrocínio na capital em janeiro, ante 7 no mesmo período em 2012
Dia sim, dia não. Essa foi a média de assassinatos ocorridos durante assalto -os chamados latrocínios- registrada pela polícia da capital paulista em janeiro deste ano.
Foram 15 casos, segundo os dados divulgados pelo governo anteontem, mais que o dobro dos 7 casos registrados no mesmo mês de 2011.
Incluindo os crimes do interior e da Grande São Paulo, o crescimento em todo o Estado foi de 61,9% -foram 21 casos no primeiro mês do ano passado, contra os 34 registrados em janeiro deste ano.
Entre as vítimas está a secretária Daniela Nogueira Oliveira, 25, baleada na cabeça quando descia do carro em frente do condomínio em que morava, no Campo Limpo (zona sul). Ela estava grávida de nove meses. O bebê foi salvo.
Também foi chegando em casa, na Vila Jacuí (zona leste) que a bancária Priscila Fernandes Chaves da Silva, 26, foi baleada. Os bandidos fugiram sem levar nada.
Já o empresário Carlos Eduardo de Souza, 38, foi morto a tiros na frente de casa, no Brooklin (zona sul), durante um assalto. Uma testemunha disse que ele tentou reagir.
O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, foi procurado para falar sobre o aumento dos crimes e quais medidas serão tomadas para combatê-los, mas sua assessoria disse que ele não faria comentários.