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Padre é indiciado sob suspeita de estupro

Vítima seria menina de 10 anos, em Niterói (RJ)

DO RIO

Um padre da Arquidiocese de Niterói foi indiciado sob suspeita de estuprar uma menina de dez anos. O crime ocorreu, segundo a polícia, durante três anos. Ele nega as acusações.

O indiciamento ocorreu em novembro. O caso foi divulgado ontem pelo jornal "Extra".

A Folha não publica o nome do padre por não ter tido acesso ao inquérito policial.

Segundo a delegada Marta Dominguez, o sacerdote também manteve relações sexuais com outras duas jovens, de 15 e 19 anos. Estes casos, porém, não configuram crime, pois, de acordo com a polícia, houve consentimento - e só há crime quando a vítima é menor de 14 anos.

A Arquidiocese de Niterói afirmou, em nota, que afastou o religioso.

Segundo a polícia, a menina afirmou que manteve relações íntimas com o religioso por três anos. Com base no depoimento, o padre foi indiciado. Já a irmã dela, de 19 anos, disse ter feito sexo com o padre desde os 15. O pai delas gravou um vídeo a fim de provar o caso.

O advogado Roberto Vitagliano diz que o padre reconhece relações com as jovens de 15 e 19 anos e nega qualquer abuso contra a garota de dez anos. "O padre não é criminoso. A conduta e a postura [dele]serão julgados pela sua instituição e pelos seus fiéis. Mas juridicamente ele é inocente", afirma.

Vitagliano diz que o padre foi extorquido pelo pai das irmãs e que, após o vídeo, ele teria pedido dinheiro e uma casa ao religioso.


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