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Eugênio Francisco Antônio Bismarck (1929-2013)

Geninho, coronel médico da Polícia Militar

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Eugênio Francisco Antônio Bismarck, CRM nº 4.081, nunca foi visto reclamando de sua profissão. Pelo contrário: considerava-a um sacerdócio.

Cinco anos atrás, o médico paulistano beirava os 80 anos, mas ainda estava fazendo cursos de especialização na Escola Paulista de Medicina. Só pendurou o jaleco no ano passado, quando fez 83.

Em 1954, aos 25 anos, Eugênio, ou Geninho, como era chamado pela família, formou-se na Faculdade de Medicina da USP, na turma 37.

Obstetra e ginecologista, acabou se tornando coronel médico da Polícia Militar e dirigiu os hospitais Militar e da Cruz Azul, como lembra a filha Vitória, que é dentista.

Manteve, ao longo da carreira, dois consultórios em São Paulo: o primeiro, na avenida Celso Garcia, zona leste; e o segundo, aberto até o ano passado, na avenida Lacerda Franco, região central. Estava reformado como coronel.

A paixão por aquilo que fazia deu estímulo aos filhos para que também seguissem a profissão. Dos 5 que teve com Zulmira (professora de geografia e história que ele conheceu no bonde), 3 são médicos. Os outros dois atuam na área de saúde (dentista e fonoaudióloga), e 2 de 7 netos estão terminando a faculdade de medicina.

Foi motociclista e gostava de lanchas -um filho foi campeão sul-americano de motonáutica. Bem-humorado, brincava até internado na UTI.

Cardíaco e com um tumor no intestino, passou por uma cirurgia, mas não resistiu a uma parada cardíaca. Morreu anteontem, aos 83. A missa do sétimo dia será no domingo, às 17h, na igreja Santo Antônio do Pari, em São Paulo.


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