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Hopi Hari vai indenizar pais de menina por acidente fatal

Valor não foi divulgado; morte completou um ano

MARÍLIA ROCHA DE SÃO PAULO

A família de Gabriella Nichimura, adolescente que morreu há um ano após cair de um brinquedo do parque Hopi Hari, em Vinhedo (a 79 km de São Paulo), fechou acordo para encerrar a ação em que pedia R$ 4,6 milhões de indenização por danos morais e materiais.

O valor fechado com o parque não foi divulgado. O acordo não afeta a ação criminal, ainda em andamento.

O advogado da família, Ademar Gomes, diz que a Justiça decretou sigilo e que as partes não podem divulgar detalhes do acerto, homologado ontem.

"Desde outubro estamos em negociação para chegar a um acordo, mas a família segue revoltada pela morosidade da Justiça no aspecto criminal."

Em 24 de fevereiro, Gabriella, então com 14 anos, foi ao parque com os pais e uma prima. No La Tour Eiffel, um "elevador" que simula queda livre, ela se sentou em uma cadeira que estava desativada havia dez anos.

A trava de segurança não funcionou durante a descida e ela caiu cerca de 25 metros.

Na época, o parque disse que o assento estava desativado preventivamente.

No dia do acidente, funcionários avisaram supervisores sobre problemas na trava.

Em maio do ano passado, a Justiça recebeu denúncia contra 12 pessoas sob acusação de homicídio culposo -incluindo o presidente do parque e o gerente-geral de manutenção e projetos. A Promotoria considerou que houve omissão, negligência e imprudência.


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