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Brasil começa a 'repatriar' carros roubados que estavam na Bolívia

Segundo a PF, será a 'maior repatriação de veículos da história'

KÁTIA BRASIL DE MANAUS

Dez carros cruzaram ontem a fronteira da Bolívia com o Brasil em um ato simbólico do que a Polícia Federal considera "a maior repatriação de veículos da história".

Guiados de Puerto Quijarro a Corumbá (MS) pela PF, foram os primeiros dos 497 veículos que devem voltar ao país quase dois anos após o governo Evo Morales legalizar carros sem documentos em circulação no país, criando um conflito diplomático.

Outros 130 farão o mesmo caminho nos próximos dias e serão enviados aos Estados de origem. Os de Mato Grosso do Sul já passarão por perícia, diz o governo estadual.

Um dos temores da diplomacia brasileira era que a lei estimulasse o narcotráfico na fronteira, porque os carros costumam ser usados como moeda na compra de drogas.

Na época da promulgação da lei boliviana, a Folha encontrou um Fiat Palio 2011, avaliado por cerca de R$ 27 mil, sendo vendido a US$ 3.500 (cerca de R$ 5.600).

O Brasil identificou, então, 3.926 carros roubados do país na lista de veículos que tentavam regularizar a situação.

Muitos ficaram apreendidos em depósitos. Nas negociações para liberá-los, o governo boliviano chegou a cobrar que o Brasil pagasse a conta da temporada no estacionamento -de US$ 500 mil-, segundo apurou a Folha. O Itamaraty negou.

A solenidade de repatriação, realizada ontem, reuniu o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, entre outros.


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