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Carrocerias atuais são feitas sob medida para o tipo de utilização

Implementação de caminhões requer contato direto com cliente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A utilidade de um caminhão passa, invariavelmente, pela sua capacidade de transportar os mais diversos tipos de carga. Mais do que um veículo forte, ele precisa ser versátil e, ao contrário de carros de passeio, tem de dar lucro ao proprietário.

Ser versátil, nesse caso, significa ser capaz de transportar bens de consumo por rodovias pavimentadas ou atuar em regiões mais inóspitas, carregando itens agrícolas. É aí que entram as empresas que fabricam implementos. São elas que, no fim, vão dar uma "cara" ao caminhão e adaptá-lo à sua função.

"Hoje, se busca cada vez mais aumentar a produtividade. O implementador, portanto, deve oferecer ao mercado o produto mais leve, seguro, fácil de operar e durável possível", afirma Alencar Pisseti, diretor de tecnologia e exportação da Randon.

As implementadoras precisam ter uma relação próxima com os clientes. "É importante estar atento ao que o mercado solicita e ser capaz de acolher essa demanda. E, para isso, investir em tecnologia para ter produtos eficientes e resistentes, capazes de encarar o uso pesado", diz Pedro Bolzzoni, da Librelato.

"Ouvimos os clientes e analisamos o tipo de carga e a rota e onde ela será carregada e descarregada, para definir o implemento e o melhor caminhão para a situação. Também há atenção com a legislação de dimensões e pesos", diz Pisseti.

Há também os projetos especiais, em geral feitos para o transporte de cargas indivisíveis, que podem ser peças industriais, componentes de hidrelétricas, entre outros. "Dependendo da especificidade, precisamos fazer um projeto radical. Nesse caso, podemos levar até dois anos entre a fase de planejamento e de implementação", afirma Bolzzoni. A aplicação de projetos já existentes é mais rápida. "Leva cerca de um mês entre o contato com o cliente e a entrega do produto", diz Pisseti.

Ao contrário do que ocorre no exterior, no Brasil o transporte dessas cargas especiais normalmente é feito ao se adaptar um modelo de caminhão extra pesado a essa aplicação.

"Isso, entretanto, deve mudar. A tendência é passarmos a ter produtos específicos para o transporte de cargas indivisíveis", aponta Claudio Gasparetti, gerente de Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz.


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