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Cai aluguel de sala corporativa de alto padrão

DE SÃO PAULO

Embora mais caras que a média dos escritórios de pequeno porte, as lajes corporativas de alto padrão --com especificações técnicas como áreas acima de 400 metros quadrados, sistema de ar condicionado central e segurança-- são uma opção a mais para o investidor.

Para o poupador de pequeno porte, é possível adquirir cotas de fundos com participação nesse tipo de empreendimento.

O momento atual, porém, não favorece as apostas no segmento. No segundo semestre de 2012, a parcela de escritórios corporativos de alto padrão vagos em São Paulo aumentou para 15%, ante 10% no primeiro semestre, segundo levantamento da Herzog Imóveis Industriais e Comerciais.

O fenômeno provocou uma redução de 1,67% no valor dos aluguéis.

De acordo com Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog, houve grande número de lançamentos nesse segmento após o mercado ter dado sinais de expansão a partir de 2007.

"Com a desaceleração da economia, que coincidiu com o lançamento de muitos empreendimentos, a absorção da oferta está sendo mais lenta, o que se reflete em uma maior taxa de vacância", diz.

LANÇAMENTOS

Esse cenário deve fazer com que o número de lançamentos caia de 370 mil metros quadrados no segundo semestre de 2012 para 77,4 mil metros quadrados nos primeiros seis meses de 2013, segundo a previsão da Herzog.

"A queda é importante para manter o equilíbrio de preços", diz Simone.

A expectativa é que o volume volte a subir no segundo semestre do ano, para 412 mil metros quadrados.

"Mas se, por acaso, a economia derrapar, pode ser que o volume seja menor", afirma a especialista.

PREÇOS ESTÁVEIS

A perspectiva é estabilidade dos valores de venda e locação de imóveis durante este ano e maior flexibilidade por parte de proprietários para renegociar contratos. "Isso também é saudável para os ocupantes, que hoje já conseguem descontos em relação ao valor pedido", diz. (PJ)


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