Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

ESPECIAL RIBEIRÃO 2 / STOCK CAR 2013

A primeira vez

Hélio Castro Neves estreia em corrida disputada em casa, mas prevê dificuldades

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Líder da atual temporada da Fórmula Indy e uma das estrelas da categoria norte-americana, o piloto ribeirão-pretano Hélio Castro Neves disputará pela primeira vez uma corrida em sua cidade natal. Seu objetivo, no entanto, é modesto: terminar entre os 15 mais bem colocados na prova da Stock Car.

As cidades mais próximas de Ribeirão em que ele já disputou provas são Botucatu e São Carlos, onde vendeu pela primeira vez --nos tempos de kart (entre 1989 e 92).

Castro Neves, que vive nos EUA, já venceu três vezes as 500 Milhas de Indianápolis, a prova mais consagrada do calendário automobilístico norte-americano.

A terceira vitória, aliás, pode ser considerada épica para ele: foi em 19 de abril de 2009, três dias depois de ser inocentado de acusações do governo dos EUA de ter escondido, em contas no exterior, cerca de US$ 5,5 milhões.

O piloto chegou a ser preso no ano anterior e só foi liberado sob o pagamento de fiança de US$ 10 milhões.

A disputa em Ribeirão Peto, entretanto, não é a estreia de Helinho na Stock. Em 2012, ele disputou a Corrida do Milhão, última prova do campeonato --neste ano, sua presença não está confirmada.

Castro Neves só conseguiu disputar a etapa local porque o calendário da Indy não bate com o da corrida brasileira neste fim de semana.

CARROS DIFERENTES

Sobre o resultado esperado, disse que há diferenças em relação à modalidade que disputa nos EUA. A primeira, óbvia, é o carro.

A Indy tem veículos monopostos, nos quais só cabe o piloto. Na Stock, disputam veículos de passeio adaptados para a disputa.

"O monoposto tem as rodas expostas e é um veículo com quase a metade do carro da Stock Car. Isso tudo muda o estilo de pilotar, principalmente em circuitos de rua", afirmou Castro Neves.

A pista de rua, disse, tem também mais ondulações que a de um autódromo e menos áreas de escape, o que reduz as chances que os pilotos têm de arriscar ultrapassagens.

Além disso, Castro Neves disse que o nível dos pilotos da Stock Car é alto e o fato de estarem mais familiarizados com o carro é mais um motivo de dificuldade para que ele consiga um bom desempenho nas ruas de sua cidade.

"Tenho que ser realista, mas estou com uma equipe boa, que me dá as orientações. Estou empolgado."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página