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Desenvolvimento garante vaga para engenheiro

Oportunidades vão da construção aos negócios

MARINA GAMA DE SÃO PAULO

O avanço brasileiro na área de infraestrutura nos últimos anos não esgotou as frentes de atuação para o seu grande projetista e construtor: o engenheiro civil.

São aeroportos, portos, rodovias e ferrovias, além de pontes, prédios e habitações que ainda precisam ser criados e mantidos de pé.

"É possível ver a quantidade de coisas por fazer ao nos depararmos com os congestionamentos e os problemas de escoamento da produção agrícola. Tudo isso é trabalho para os engenheiros civis", afirma Alex Kenya Abiko, chefe do departamento na Poli (Escola Politécnica da USP).

Esse profissional pode atuar no desenvolvimento de projetos e em empresas de consultoria. Também pode trabalhar em construtoras, coordenando obras, e com operação e manutenção.

De acordo com Abiko, não há setor mais ou menos vantajoso, pois há muito o que ser feito em todas as áreas.

"Vamos ter um mercado muito promissor para as engenharias no futuro", diz.

O conselho federal da categoria, porém, afirma que hoje a demanda por engenheiros está equilibrada -- "diferentemente do cenário apontado no ano passado", em que se falava em deficit de profissionais na área.

Além da afinidade com as ciências exatas, a sensibilidade é um ponto importante para ingressar na carreira.

Para elaborar ou construir uma obra, por exemplo, o profissional deve levar em conta as peculiaridades da região e sua população.

Silvia Andrade Martinuzzo, 25, se formou em 2010 e há dois anos e meio trabalha projetando rodovias. Segundo ela, seu trabalho conversa com diversos campos. "Para fazer um traçado, tenho que, entre outras coisas, saber qual o tipo de solo e a profundidade do lençol freático", afirma.

Natã Medeiros de Oliveira, 22, está no quinto ano do curso e atua com novos negócios e prospecção de terrenos a serem comprados pela empresa onde trabalha.

Para ele, o setor é desafiador e exige, além de noções de economia e de direito, habilidade para negociar.

"Em uma obra, a gente aprende muito, mas na área de projetos sempre há um novo desafio", afirma o estudante.


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