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No Rio, diarista gasta tanto tempo no trânsito quanto no serviço

LUCAS VETTORAZZO DO RIO

A combinação do número cada vez maior de carros aliada à falta de integração entre os principais meios de transporte públicos explica as razões de os moradores do Rio perderem cada vez mais tempo em deslocamentos.

Há quem passe o mesmo número de horas no trajeto e no trabalho propriamente dito. É o caso da diarista Dulcineia Batista, 49, que trabalha em média seis horas por dia e fica outras seis no trânsito.

Moradora Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio, ela precisa tomar dois ônibus para chegar a Copacabana, na zona sul. A combinação de tráfego e filas nas estações a faz perder cerca de três horas na ida e outras três na volta.

Os trabalhadores da segunda maior cidade do país, com mais de 6 milhões de habitantes, contam com ônibus, vans, metrô, trens e barcas.

No ano passado, 973 milhões de passageiros utilizaram ônibus no Rio. O modal, que tem 700 linhas em operação, transporta quase quatro vezes mais que o metrô, utilizado por cerca de 650 mil pessoas diariamente, e que conta com apenas duas linhas, com 40,9 km de extensão.

O sistema de trens do Rio transporta em média 570 mil passageiros por dia e frequentemente tem panes ao longo dos seus 270 km. Na última, no dia 24 de setembro, passageiros tentaram incendiar uma composição.

A credibilidade das vans despencou depois que uma turista americana foi estuprada numa delas, em abril. Depois do episódio, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, determinou que as vans deixassem de circular na zona sul.

Philippe Ache Assumpção, 34, consultor de planejamento de telecomunicações de uma multinacional de telefonia, também sofre para chegar ao trabalho. Morador de Copacabana, ele leva em média uma hora e meia para chegar à Barra da Tijuca --distante cerca de 20 quilômetros.

O governo do Estado promete concluir a obra da linha 4 do metrô, que ligará a zona sul à Barra, antes da Olimpíada, em 2016.


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