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Crescimento desigual limita a recuperação

13 setores subiram, mas 13 caíram no mês

PEDRO SOARES DO RIO

Um sinal de "debilidade" do desempenho da indústria neste ano é o fato de o crescimento não ser disseminado. Em setembro, quando a indústria voltou a crescer após dois meses, tal tendência ficou clara. Dos 27 setores pesquisados, houve crescimento em 13, queda em outros 13 e estabilidade em 1, na comparação com agosto.

Para André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, a indústria concentra sua expansão em poucas atividades e categorias de produtos, o que impede uma "recuperação mais robusta" neste ano.

Alguns ramos mantêm bom desempenho diante de políticas de estímulo do governo, como o de veículos, que lidera a produção no acumulado até setembro e teve a alta de maior impacto na expansão da indústria no mês, de 6,2%.

O ramo é beneficiado pelo IPI reduzido para automóveis e o crédito subsidiado do BNDES para caminhões.

Também sob impacto do crédito barato do BNDES para a compra de máquinas e equipamentos, a categoria de bens de capital (que inclui ainda veículos na distribuição de produtos) foi a que teve melhor desempenho de agosto para setembro.

Foi a única categoria a registrar um resultado positivo no terceiro trimestre, de 1,4%, quando o setor industrial teve uma queda de 1,4% frente ao trimestre anterior. Também foi impulsionado pelas obras para Copa e Olimpíada e renovação de máquinas da indústria.

"É um dado muito positivo, porque mostra o aumento dos investimentos e da capacidade produtiva no futuro. A categoria é um farol do ritmo dos investimentos na economia", diz Mauro Rochlin, professor do Ibmec.

Já a categoria de bens intermediários (peças, componentes, matérias-primas, insumos usados na fabricação de produtos de consumo final) recuou 0,7% no terceiro trimestre diante da invasão importados.


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