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Para empreendedores, funções de executivo podem ser sofridas

DE SÃO PAULO

Não se adequar bem à rotina de administrador é uma das justificativas de quem empreende várias vezes e começa tudo do zero.

"Dou todo o mérito para as pessoas que fazem a parte da gestão. Mas isso para mim é algo muito vagaroso. Você toma muitas decisões que, sozinhas, dão pequenos resultados", diz Daniel Muniz, 33.

No momento, ele é sócio da empresa Vaimoto! (de chamada de motoboys por aplicativo de celular) e da DCAN+M, que desenvolve projetos de internet e tecnologias móveis.

Ele conta que já vendeu dois negócios: uma companhia que organizava viagens com temática relacionada a esporte para universitários e um restaurante.

As empresas, que ficaram com os antigos sócios, continuaram crescendo, conta. Mas ele não tinha mais vontade de permanecer nelas.

Entre os outros negócios que criou e que não foram para frente, estão uma loja de chás do Nepal --que diz ter quebrado por dificuldades com importação-- e uma empresa de compras coletivas para o mercado corporativo.

Luiz Augusto Barros, 40, se tornou funcionário de duas empresas que criou (uma de jogos e outra de marketing digital) depois de vendê-las.

Para ele, os cerca de quatro anos que passou como executivo, em ocasiões diferentes, foram de sofrimento.

"Não gosto de mandar relatórios, pedir autorização de não sei quem para contratar alguém e enviar um orçamento e um Power Point antes de aproveitar uma oportunidade", afirma.

Hoje, ele tem dois negócios. A Retorna, que devolve ao cliente parte do dinheiro gasto em compras on-line, e a TV Square, site para que telespectadores se relacionem enquanto veem TV.


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