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Eleito no RJ, Romário critica PSB e silencia sobre segundo turno

Com 63% dos votos, ex-jogador teve a maior votação ao Senado no Estado desde 1982

FABIO BRISOLLA DO RIO

Com 4,6 milhões de votos (63% do total), o ex-jogador Romário (PSB) tornou-se o senador mais votado das últimas três décadas no Estado do Rio. "Ganhei porque o povo precisa de um político que tenha coragem de falar, que seja definitivamente um ficha limpa", disse.

Romário superou a marca de Francisco Dornelles (PP), que recebeu 3,3 milhões de votos em 2006 (45,9% da preferência do eleitorado). Este último percentual era o maior contabilizado desde 1982.

Ele ultrapassou ainda o recorde em números absolutos conquistado em 2010 por Lindbergh Farias (PT), eleito senador com 4,2 milhões de votos. "Só entro em algum tipo de competição onde tenho no mínimo 50% de chances de vencer. Se tivesse menos do que isso, não teria entrado nesta disputa", disse Romário pela manhã, após votar na zona norte do Rio, acompanhado pela filha Ivy, 9, portadora de Síndrome de Down.

Logo depois da confirmação da votação histórica, Romário demonstrou insatisfação com seu partido, dizendo que vários acordos que havia fechado com o presidenciável Eduardo Campos não foram cumpridos.

"A relação com meu partido não é das melhores. A gente tem de conversar muito e acertar muitas coisas internas. Em princípio, não vejo possibilidade de deixar o partido", afirmou.

Romário não anunciou quem vai apoiar no segundo turno, nem para presidente nem para governador: "Não foi pensado nada de minha parte em relação a ajuda a alguns dos grupos tanto nacional como estadual. Mas a política é bastante dinâmica, cada dia as coisas mudam, acredito que possibilidade possa existir".


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