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Congressistas terão de lidar com alto índice de rejeição

Percentual de americanos que aprovam trabalho de senadores e deputados é de 21%, abaixo da média histórica

DE SÃO PAULO

A partir de janeiro, quando os novos congressistas tomarem posse nos EUA, terão de reverter a imagem negativa que se formou nos últimos anos, quando a oposição entre republicanos e democratas travou políticas públicas importantes para o país.

Segundo pesquisa do instituto Gallup divulgada em outubro, 21% dos entrevistados aprovam o trabalho dos congressistas. O índice médio de aprovação desde 1974 é de 34%. Durante o boom econômico de 1998 e em 2002, quando o país se unia após os ataques de 11 de Setembro de 2001, o índice de aprovação ultrapassou 50%.

O Gallup aponta que, apesar de permanecer em patamares historicamente baixos, a avaliação dos congressistas democratas melhorou -de 16% em setembro para 30% em outubro. O instituto diz que a mudança de posicionamento dos congressistas beneficiou o partido. Entre os assuntos que têm tratamento diverso em relação ao pleito de 2008 estão os combustíveis fósseis. Democratas baniram o discurso de "tirania do petróleo", expressão usada em eleições anteriores.

A maior parte das projeções eleitorais aponta que os democratas devem manter o controle do Senado. Existe a possibilidade, porém, de que os republicanos retomem a liderança da Casa.

"Nunca houve tanto dinheiro nas campanhas para o Senado. Isso mostra que de fato há uma corrida", disse o senador democrata Sherrod Brown, de Ohio, ao "New York Times".

Já a Câmara dos Deputados deverá continuar sob comando dos republicanos.

Mesmo sem mudança de poder no Congresso, pesquisas apontam que ao menos 60 políticos novatos serão eleitos nas duas instituições.

A aposentadoria de membros experientes contribui para a renovação. Conservadores moderados devem dar lugar a congressistas mais radicais, muitos influenciados pelo "Tea Party" (movimento de ultradireita).


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