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Queridinhos

Com geladeiras que fazem lista de compras e duchas com música, cozinha e banheiro concentram as principais novidades da casa inteligente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Geladeira que avisa o fim da validade do queijo, fogão com tela sensível ao toque e receitas culinárias, assento sanitário com descarga automática, máquina de lavar que mede o uso de água e sabão de acordo com a quantidade de roupa.

Os eletrodomésticos tecnológicos para banheiro e cozinha são as grandes estrelas das casas inteligentes.

"Usuários querem aplicar o uso inteligente da tecnologia com tablets e smartphones na cozinha e na área de serviço. Nossos dados indicam que a interação com esses eletrodomésticos inteligentes é um desejo do consumidor", afirma Mario Fioretti, gerente de inovação da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

"A geladeira, por exemplo, é o totem da cozinha, onde as pessoas se reúnem para deixar recados e ver o que há para jantar. Conseguir montar uma lista de compras que é enviada automaticamente ao smartphone ou ter um aviso sobre a validade do peixe é usar a tecnologia como algo funcional", continua.

Para André Zechmeister, gerente de marketing da Roca, a procura do consumidor brasileiro por esse tipo de produto para o banheiro é relacionada à praticidade. "É uma tendência natural ter um sistema de banho controlado pelo smartphone ou pelo tablet. Com uma cabine de banho, por exemplo, você pode ter uma sauna dentro do banheiro de um apartamento."

Ele admite, entretanto, que o custo desses equipamentos ainda é alto. "O preço ainda é limitador. Um assento sanitário tecnológico da linha mais simples custa de 12 a 15 vezes mais do que um comum", conta o executivo.

"Mas isso vem barateando drasticamente desde 2006. Apostamos nesses produtos inteligentes, mas eles ainda são de nicho e representam 5% do nosso faturamento mundial", acrescenta.

Fábio Machado, gerente de produto da Electrolux, também diz que esses eletrodomésticos ainda são produtos restritos. "O brasileiro que busca esse tipo de tecnologia quer o status, a diferenciação, o design e a modernidade desse eletrodoméstico e ainda não se preocupa tanto com o consumo energético", diz.

"As vendas aumentaram nos últimos dois anos, mas acreditamos que a partir de 2015 consigamos falar em consumo de massa [dos eletrodomésticos inteligentes]."

LAVADORAS NO TOPO

Os números dão uma ideia do tamanho desse universo: um estudo da consultoria Zpryme indica que as vendas globais de eletrodomésticos inteligentes neste ano serão de US$ 5,5 bilhões.

Para 2015, a Zpryme projeta um total de US$ 15,1 bilhões, em um mercado liderado pelas lavadoras de roupa, com uma fatia de 23% (ou US$ 3,5 bilhões).

Refrigeradores virão em seguida, com 18% de participação (US$ 2,7 bilhões), enquanto secadoras de roupa terão 15% das vendas (ou US$ 2,2 bilhões).

A comparação com o mercado total de eletrodomésticos indica como os aparelhos inteligentes ainda representam uma parcela muito pequena. Estimativa de outra consultoria, a Lucintel, prevê que as vendas totais desses aparelhos no mundo neste ano serão de cerca de US$ 360 bilhões.


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