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Smart casa

Novos sistemas de automação residencial transferem para o tablet ou para o celular o controle da TV, do som, da luz e até das cortinas

Hugo Cordeiro/Folhapress
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um toque no tablet, a cômodos de distância da TV, e a veterinária Renata Ferrari Zacaro, 36, escolhe um filme para assistir com o marido, o empresário Guilherme Pereira e Oliveira, 42. De qualquer ponto da casa, o dispositivo envia, auxiliado por um sistema que se comunica via wi-fi, a escolha para a televisão de 65 polegadas que fica na sala de estar.

A mesma facilidade controla os 80 circuitos de iluminação da casa, dez cortinas motorizadas, oito zonas de áudio, três de TVs e vários splits de ar condicionado. Em questão de dias, os controles também serão dados por voz. "Um dia, tudo isso será normal em qualquer casa, tenho certeza", anima-se Oliveira.

Por ora, não é. Nas contas da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), 300 mil lares nacionais têm sistemas de comando por controle remoto, voz, gestos, smartphone ou tablet.

São as casas inteligentes, cuja participação ainda é ínfima (0,48%) no total dos 61,3 milhões de domicílios do país. A tendência, estima a associação, é que 1,5 milhão de lares tenham tecnologias que os controlam até 2015.

"O crescimento não é absurdo, principalmente porque consumidores na faixa etária de 25 a 35 anos abrem mão de certos confortos mais antigos para ter mais tecnologia em casa", diz o engenheiro José Roberto Muratori, diretor-executivo da Aureside. "Por exemplo, para ter um sistema de câmeras controlável a distância a fim de monitorar o bebê em casa."

Esse total de residências com automação compreende as casas que têm algum tipo de sistema integrado -não só para comandar a iluminação mas também controlar outros recursos, como áudio e vídeo. Ou seja, a conta exclui aqueles que possuem eletrodomésticos de última geração -os atuais são quase computadores- ou apenas um controle básico das luzes. "Ter só um home theater não faz parte da conta, se ele não está integrado a um sistema." "Em tese, qualquer equipamento pode ser automatizado -basta uma tomada programável", diz. Segundo ele, essa tomada responde à programação feita para o sistema de automação da casa. Isso engloba desde sistemas de irrigação do jardim até segurança e alarmes.

QUANTO VALE?

Segundo a Aureside, os atuais sistemas de automação residenciais custam 50% menos do que há cinco anos -e são mais modernos. A associação calcula em 5% do valor do imóvel o custo para ter uma casa totalmente inteligente. Ou seja, para um imóvel de R$ 1 milhão, seriam necessários R$ 50 mil.

O preço oscila também de acordo com a personalização. "É como decoração, cada um tem um gosto. Um sistema é programável de acordo com as particularidades de uma família", explica o engenheiro. "Tende a crescer muito. Quantas pessoas não saíram de casa e deixaram a luz acesa? A automação residencial soluciona isso."


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