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Futuro no futuro

A próxima leva de eletrodomésticos inteligentes já está sendo imaginada pela indústria e começa a aparecer em grandes feiras de tecnologia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Modelos mais modernos de geladeiras à venda no Brasil já permitem fazer a lista de compras no próprio aparelho e enviá-la para o celular. High-tech, né? Sim, e também quase ultrapassado. Produtos à venda no exterior ou em desenvolvimento permitem fazer o contrário: conferir, à distância, pelo celular, o que falta na geladeira.

Nos EUA, na Europa e na Ásia, um modelo da Samsung já possibilita que o dono espione o conteúdo de sua geladeira pelo smartphone.

Ela é um exemplo de como esse mercado de eletrodomésticos está em rápida mutação -e os novíssimos dispositivos já fizeram aparições em importantes feiras de tecnologia, como a americana CES e a alemã IFA.

A LG apresentou a linha Thinq. A lavadora informa quando a roupa está limpa. O forno diz quando a comida está assada e os níveis de temperatura. Tudo via internet.

NO LABORATÓRIO

É, porém, nos estágios de desenvolvimento que aparecem os projetos mais futuristas. A Electrolux, por exemplo, busca ideias por meio de um concurso de design, o Electrolux Design Lab.

Em 2011, um dos finalistas apresentou um fogão portátil controlado por smartphone, que formula cardápios.

Já a Microsoft mantém uma casa de verdade em sua sede em Redmond, no Estado norte-americano de Washington. Nela, a companhia desenvolve ideias e tecnologias que um dia poderão estar nos lares do cidadão comum.

Na cozinha, se o morador coloca um saco de farinha sobre o balcão, surgem ali imediatamente receitas que utilizam o ingrediente.

O móvel também lembra a hora de tomar medicamentos e informa as dosagens corretas. Se o morador precisa de mais de um tipo de remédio, é só colocar as embalagens na superfície para que o sistema da casa identifica o que já foi tomado ou não.

Na sala de jantar, a mesa tem potencial para virar uma interface de computador, podendo ser usada para jogos e estudos ou para expandir a tela do smartphone.

O quarto conta com papel de parede digital, que pode interagir com objetos verdadeiros. No cômodo das crianças, uma bolinha de tênis pode fazer parte de um jogo projetado na parede.

O papel de parede também é ajustável de acordo com o usuário. Um quarto de adolescente pode ganhar um visual mais sóbrio para receber a vovó. Já o espelho é capaz de dizer quando você usou determinada peça de roupa.

Tudo isso se dá por um conjunto de sensores e projetores embutidos na casa.

Para a Microsoft, a casa do futuro é análoga a um PC, e os aparelhos dentro dela são como periféricos, como o mouse e o teclado.

Assim, a companhia imagina que o imóvel é o sistema operacional que conecta todos os eletrônicos.


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