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Estilo Oscar Niemeyer

1 - Rampas
Rampas aparecem como marca estrutural de projetos como o Museu de Arte Contemporânea em Niterói (RJ), na Bienal de São Paulo e no Congresso e no Planalto, em Brasília. Funcionam tanto como elemento plástico externo quanto como alternativa a escadas, criando espaços contínuos entre os andares

2 - Brises
"A utilização dos brises para proteção do sol foi, inicialmente, uma marca de Le Corbusier no país, que Niemeyer vai aproveitar, tanto na forma vertical como na horizontal. Seu uso dá elegância a um aglomerado urbano, em geral vertical, criando uma situação de oposição, muitas vezes usadas por Niemeyer em sua carreira", diz o arquiteto Ricardo Ohtake

3 - Curvas
"Sua arquitetura de formas livres surgiu como um protesto contra o que ele chama de 'arquitetura racional' -formas retilíneas e mecânicas. Quatro elementos -praias, montanhas, antigas igrejas barrocas e belas mulheres- foram a essência dos sonhos de Niemeyer", escreve David Underwood

4 - Estrutura = arquitetura
"Desde o início, já no projeto da Pampulha [1940], isto foi alcançado: as cascas cilíndricas que cobrem a igreja e as marquises que acompanham a forma do terreno estão completamente destacadas e são elementos fundamentais dentro da beleza e do equilíbrio do conjunto", escreve José Carlos Süssekind

5 - Colunas
"O uso das colunas não foi uma inovação de Niemeyer, isso ele utilizou do programa arquitetural de Le Corbusier. Já Niemeyer retoma a coluna com uma imaginosa coerência com a estrutura geral do edifício, como no caso do edifício do Detran, em São Paulo, com a forma em 'V'", diz o professor Júlio Katinsky

6 - Concreto
"O desenvolvimento da obra de Niemeyer sempre esteve umbilicalmente ligado ao avanço da tecnologia do concreto armado. Nenhum outro material lhe dará tanta liberdade no instante da criação. Liberdade que torna sua criação única, nova, expressão dos nossos tempos", escreve Süssekind em "Oscar Niemeyer, Minha Arquitetura"

7 - A organização do espaço
"A estranheza de suas formas não significa um alheamento 'ao vocabulário habitual da arquitetura'. Ao contrário, tal estranheza decorre de sua extrema 'naturalidade', do fato de essas formas 'dispensarem justificação'", escreve o crítico de arquitetura Guilherme Wisnik

8 - Unidade
"Suas obras trabalham a partir da multiplicação de células elementares. Essa operação, que alude à herança barroca, seria inaugurada com as abóbadas parabólicas da igreja de São Francisco, na Pampulha (1943)", escreve Wisnik em "Arquitetura Moderna Brasileira"


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