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Troca não altera temas pastorais, diz CNBB

DA ENVIADA ESPECIAL A APARECIDA DE SÃO PAULO DE SALVADOR

O cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, 76, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida, disse ontem que a mudança do papa não deve gerar alterações nos temas fundamentais da Igreja Católica.

"As posições da igreja do ponto de vista ético e moral se mantêm, como também do ponto de vista dogmático", disse dom Damasceno, um dos cinco cardeais brasileiros que deverão participar do conclave para eleger o sucessor de Bento 16 e podem ser escolhidos como novo papa.

O arcebispo evitou, contudo, se colocar como candidato. "Ninguém se apresenta como candidato. Vamos nos reunir no conclave, partilhar experiências e, em um clima de oração, escolher o futuro papa", afirmou.

Também deverão participar do conclave dom Cláudio Hummes, 78, arcebispo emérito de São Paulo; dom Odilo Scherer, 63, arcebispo de São Paulo; dom Geraldo Majella Agnelo, 79, arcebispo emérito de Salvador; e dom João Braz de Aviz, 65, ex-arcebispo de Brasília.

Dom Cláudio Hummes disse esperar que o próximo papa não seja nem muito novo, nem muito idoso. "Deve-se procurar um candidato que esteja entre esses dois extremos. Certamente existem bons candidatos", disse ele, que em 2005 foi considerado forte candidato para substituir o papa João Paulo 2º.

Dom Geraldo Majella Agnelo se disse surpreendido com a notícia, mas concordou que a idade avançada de Bento 16 limitava sua atuação. "Ele realmente estava limitado, estava sempre limitando as suas forças. Mas estava fazendo esforço para seguir adiante."

Dom João Braz de Aviz participou do consistório -reunião na qual o papa anunciou a renúncia- e disse que não parecia verdade. "Eu inclusive consultei o cardeal que estava ao meu lado e disse: 'O papa está dizendo que ele está renunciando?'", disse ontem à Rádio Vaticano.

A Folha não conseguiu contato com dom Odilo Scherer, que estava em Roma.


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