São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 1999



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IMPEACHMENT DE COLLOR
29 de setembro de 1992

Roberto Jayme/Folha Imagem
Collor deixa o Planalto após assinar sua renúncia
Após investigação que dura três meses, a Câmara dos Deputados sela o impeachment de Fernando Collor de Mello, o primeiro presidente eleito por voto direto desde 1960. Foram 441 votos contra 38. Collor renuncia ao cargo em 29 de dezembro, logo no início da sessão do Senado que iria julgar o seu impeachment, e o Senado instaura seu julgamento por crime de responsabilidade _em 1994, ele acabaria absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Durante sua gestão, Collor, de personalidade exibicionista, decreta dois planos econômicos, mas não controla a inflação. Uma onda de escândalos complica ainda mais a situação do governo _o romance entre os ministros Zélia Cardoso de Mello (Economia) e Bernardo Cabral (Justiça) e a renúncia de seu ministério em bloco, deixando o PFL tomar conta do governo. Mas o que arrasa a gestão são as denúncias de seu irmão mais novo, Pedro (morto em 1994), sobre as irregularidades cometidas pelo empresário Paulo César Farias (morto em 1996). Começam a se delinear as ligações do presidente com um amplo esquema de corrupção e tráfico de influências. Pipocam pelo país manifestações populares pró-impeachment. Com sua saída, o vice Itamar Franco assume a Presidência e lança um plano econômico, com eixo monetário, para conter a inflação.

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