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PLANO REAL
1º de julho de 1994
Folha
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Nota de R$ 1,
que começou a circular no mercado em 1994 |
Fernando Henrique Cardoso,
então ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, coordena a criação
do Plano Real, que seria implantado após sua saída do governo.
O plano, o sexto desde 1986 a tentar combater a inflação,
é decisivo para a eleição de FHC em primeiro turno,
em 1994. O diferencial do Real foi a antecipação das regras
básicas. Com a nova moeda, em 1º de julho, a inflação
cai, e a economia cresce. Mas, em 1995, o governo eleva os juros e muda
a cotação do dólar a fim de frear o consumo. No ano
de 1997, a crise asiática abala a economia, e os juros são
elevados de novo. Em agosto do ano seguinte, a crise russa assusta os investidores
internacionais. Mais uma vez, os juros sobem. O poder de compra diminui,
e o desemprego aumenta. FHC se reelege em 1998 e garante-se no poder até
o fim de 2002. A grande mudança no processo de estabilização
ocorre em janeiro passado, com a desvalorização do real frente
ao dólar. O efeito é mais ameno do que o esperado, mas a inflação
volta a subir (em novembro, está pouco acima de 8% no ano), o poder
de compra diminui, e o desemprego persiste. |