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Fundadores tiram sonho do papel
da Equipe de Trainees
Tenho um irmão portador de deficiência mental que estava
em uma entidade ameaçada de fechar as portas, conta Marcos
Antonio Gonçalves, 44, um dos 47 funcionários da Volkswagen
que fundaram a Avape (Associação para Valorização
e Promoção de Excepcionais), em 1982.
Segundo ele, que hoje é presidente do conselho administrativo da
entidade, foi para evitar esse tipo de insegurança que o grupo
adotou uma visão empresarial.
A profissionalização também foi uma preocupação
dos pais da Fundação Gol de Letra _os jogadores
de futebol Raí e Leonardo_, que atende a crianças. É
importante não ficar na caridade, mas ter uma estrutura profissional
para que não fique só no sonho, diz Raí, 34.
Daniel Guimarães/Folha
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Marcos
Gonçalves, que é um dos fundadores e o presidente
do Conselho da Avape
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Como o jogador, Luís Norberto Pascoal, 52, um dos dez fundadores
da Fundação Educar DPaschoal _que trabalha com educação_,
divide-se entre a vida profissional (dirige seis empresas) e o trabalho
na instituição. Ele ainda atua em cinco outras entidades.
Mas garante que leva o trabalho voluntário a sério: Acho
que nunca faltei a uma reunião como voluntário. Já
na área profissional você pode adiar compromissos.
Diferente dele, Viviane Senna, 41, fundadora, presidente e superintendente
do Instituto Ayrton Senna, dedica-se integralmente à sua organização.
Aqui os coordenadores de programas são como empresários,
só que o produto final não é um liquidificador, é
uma criança que aprendeu e vai dar certo na vida. (BM
e AI)
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