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Domínio na China deixa Alonso otimista com potencial da Ferrari

F-1 Espanhol pula de 6º para 3º após vitória e diminui vantagem do líder Vettel em 13 pontos

GP da China

1º F. Alonso1h 36min 26s 945
2º K. Raikkonen a 10s 168
3º L. Hamilton a 12s 322

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TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A XANGAI

Depois da decepção no GP da Malásia, há três semanas, quando abandonou a corrida logo na segunda volta, Fernando Alonso se redimiu com sobra ontem, na China.

Não apenas venceu a terceira etapa do Mundial de F-1 com extrema tranquilidade como se reafirmou como forte candidato ao título de 2013.

"Estou otimista. Nossa campanha até aqui está indo bem e esta vitória serviu como recompensa à equipe pela frustração em Sepang", afirmou o espanhol, que chegou à 31ª vitória da carreira, a segunda em Xangai.

"Das duas corridas que terminamos neste ano, fui segundo na Austrália e venci aqui. Isso mostra que nosso carro tem potencial. Hoje [ontem] a gente ainda tinha mais no bolso, mas não foi preciso usar", esnobou Alonso.

Mas ele não exagerou. Largando do terceiro posto, o maior trabalho que teve veio nas primeiras voltas. Ainda na largada, Alonso ultrapassou Kimi Raikkonen, o segundo no grid, e partiu para o ataque a Lewis Hamilton, da Mercedes, que saiu na pole.

Na quinta volta, o espanhol já liderava a corrida.

"A chave para vitória foi me livrar logo de Raikkonen, porque sabíamos que ele seria nosso maior adversário", explicou Alonso.

Ele não vencia desde o GP da Alemanha do ano passado --um jejum de 12 corridas.

Depois disso, com o carro acertado e um bom ritmo, o bicampeão passou a "marcar" os pit stops de seus rivais e ficar ao menos duas ou três voltas a mais que eles na pista para minimizar a queda de performance causada pela degradação dos pneus.

"Isso nos dava uma margem de segurança, pois sabíamos que se tivéssemos problemas eles teriam mais. A corrida ficou sob controle", afirmou Alonso, que viu Raikkonen terminar em segundo, seguido por Hamilton.

A vitória, aliada a um modesto quarto posto de Sebastian Vettel, da Red Bull, fez com que o ferrarista saltasse da sexta posição no Mundial de Pilotos para a terceira.

Além disso, sua desvantagem para o tricampeão mundial, que continua na liderança do campeonato, caiu de 22 para nove pontos.

Mas, apesar do cenário promissor, Alonso preferiu manter o discurso cauteloso.

"Ainda é cedo para festejarmos. Precisamos manter o ritmo, continuar nesta direção e evitar correr riscos", finalizou o piloto da Ferrari.


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