Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Primo da vítima fala em irregularidades

DO AGORA DE SÃO PAULO

Carlos de Jesus, morto ontem na obra da Arena Palestra, tinha três filhos, mulher e era natural de Araci, cidade de 51 mil habitantes, no nordeste da Bahia. Estava em São Paulo havia 15 anos.

Seu primo, Ângelo Lima, 35, também trabalhava no estádio e relatou que ele e Carlos de Jesus já haviam presenciado algumas irregularidades, como trabalho debaixo de peças perigosas.

A WTorre, responsável pela obra, informou que não recebeu reclamações de funcionários, mas admitiu que é necessário aumentar a segurança em alguns setores.

A família de Carlos de Jesus esperava ontem a liberação do corpo no IML (Instituto Médico Legal) e pediria à WTorre que o enviasse para Araci, onde será enterrado.

Outro funcionário da obra, Rogério Pereira dos Santos, 33, estava recebendo aula sobre segurança de trabalho justamente no momento em que aconteceu o acidente.

"Foi um estrondo. Foi um barulho muito forte que até o chão tremeu", disse Santos.

O coronel Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil de São Paulo, informou que, em uma primeira avaliação, não foram encontradas irregularidades na obra.

"Os funcionários usavam os equipamentos de segurança necessários em obras desse porte", disse Lima.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página