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Rogério diz que temeu por último jogo da vida

LIBERTADORES
Autor de gol de pênalti, capitão festeja renascimento

DE SÃO PAULO

O pé direito de Rogério ainda dói. E daí? Foi o goleiro quem pegou a bola para cobrar o pênalti que garantiu a vaga do São Paulo nas oitavas de final da Libertadores.

E ele cobrou o penal com o pé direito, o mesmo que havia cometido pênalti em Pato --o motivo da lesão--, em clássico com o Corinthians, há 17 dias. Jogo de que saiu criticado por falhas e que poderia ter marcado o início do fim da carreira do jogador.

"Passou o filme. Sabia que esse poderia ser o meu último jogo na Libertadores. Esse poderia ser o último jogo da minha carreira", disse Rogério, ainda no gramado.

O contrato do goleiro acaba no final de 2013, e uma renovação, neste momento, parece ser improvável. Talvez por isso quisesse uma última emoção e nem deu chance para Ganso tentar a cobrança.

Na preleção, antes do jogo, a palavra foi dele. Superação era o mantra são-paulino para a noite de ontem, uma vez que precisava fazer o que ninguém havia feito na competição: bater o Atlético-MG.

Pior, não jogaram nem Jadson, o principal articulador das jogadas, nem Luis Fabiano, o artilheiro. Nas palavras de Rogério, a equipe teria de se superar com todas essas adversidades. E ele, aos 40 anos, teria que ser o comandante de um time formado por atletas mais jovens, como Wellington, 22, Ganso, 23, Rafael Toloi, 22, e Douglas, 22.

A dor no pé direito já havia prejudicado Rogério e, consequentemente, o São Paulo. Há duas semanas, ele quis jogar mesmo não estando 100% contra o Strongest, na Bolívia, e falhou. Em rede social, a mulher do goleiro reserva Denis se irritou e escreveu que Rogério não dava chance a outros jogadores.

"Muita dor, tratei até vir para cá. Mas, quando se ganha o sacrifício, vale. Quando se perde é que vira fominha", desabafou o goleiro.

Foram três jogos afastado do Paulista. Tempo para a dor melhorar, mas não passar totalmente. A vitória de ontem reanimou Rogério e garantiu tranquilidade, ao menos por ora, a Ney Franco.

Para melhorar, Jadson volta no primeiro jogo das oitavas de final, contra o mesmo Atlético-MG. E Luis Fabiano volta para a segunda partida. (MARCEL RIZZO E RAFAEL REIS)


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