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Ex-cartola tem rotina restrita a casa e clube
SÉRGIO RANGEL DO RIODesde que deixou o hospital, em maio, após mais de dois meses de internação, João Havelange, 96, vive longe dos holofotes.
Sua última aparição pública foi em outubro, quando participou da reeleição do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
Havelange, que renunciou ao cargo de presidente de honra da Fifa em 18 de abril, tem rotina pacata em Ipanema, onde mora.
Ele não viaja mais para o exterior e passa horas em casa. Um de seus poucos programas é ir quase diariamente ao Country Club.
De bengala e com ajuda de uma cuidadora, ele frequenta o clube, cujo título custa cerca de R$ 480 mil.
Havelange não nada mais 1 km na piscina, como costumava fazer, mas participa das aulas de hidroginástica e gosta de almoçar com amigos no restaurante do clube.
A saúde de Havelange foi abalada em março do ano passado, quando ele foi internado para se tratar de uma infecção no tornozelo direito. Durante o tratamento, a infecção se agravou e o dirigente foi transferido para o Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Ele chegou a ficar em estado grave, inclusive com problemas cardíacos e pulmonares. Neste período, recebeu visitas de José Maria Marin, presidente da CBF, e de Joseph Blatter, presidente da Fifa.
No dia 8, data do aniversário de 97 anos, amigos querem homenageá-lo.
