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'Não poderia ter acontecido', diz Bruno após sofrer 1º gol
LIBERTADORES
Erro do goleiro abala time e dificulta reação palmeirense
Um frango homérico do goleiro Bruno aos 27 min do primeiro tempo acabou com o sonho do Palmeiras na Libertadores ontem no Pacaembu.
O herói do empate sem gols no jogo de ida contra o Tijuana, na temida grama sintética do estádio mexicano, não conseguiu segurar um fraco chute do atacante Riascos na grama natural.
"Foi um erro grotesco que não poderia ter acontecido", resumiu o goleiro na saída para o intervalo. Bruno assumiu a vaga de titular há três jogos por causa da lesão no ombro de Fernando Prass.
Embora a torcida que lotou as arquibancadas tenha apoiado imediatamente Bruno, o time acusou o golpe.
O elenco não foi nem sombra da equipe que, jogando com raça, teve 100% de aproveitamento em casa na fase de grupos da Libertadores.
Num dos priores primeiros tempos desta temporada, o time só assustou com a falta cobrada por Ayrton, que acertou o travessão três minutos antes do frango de Bruno.
No intervalo, o técnico Gilson Kleina colocou Souza no lugar de Wesley apostando ainda mais nos cruzamentos, que já não haviam funcionado na etapa inicial.
Mas, logo aos 6 min, o volante Arce -homônimo de um ídolo palmeirense no único título da Libertadores, em 1999- acabou com as esperanças alviverdes ao acertar um belo chute de fora da área.
As limitações da equipe ficavam evidentes a cada lançamento errado, bola perdida e chute sem direção.
Ninguém do Palmeiras jogou bem ontem.
Nem mesmo Souza, que descontou aos 17 min em cobrança de pênalti duvidoso marcado pelo árbitro venezuelano Juan Soto. Ele viu toque de mão do zagueiro Aguillar dentro da área.
Kleina então colocou Maikon Leite e, mais adiante, Juninho, insistindo nas bolas aéreas. Kleber chegou a marcar de cabeça, mas o árbitro anulou por impedimento.
No final, o time quase levou o terceiro num chute de Riascos que Maurício Ramos tirou em cima da linha.
"Independentemente de ele [Bruno] ter falhado, nós tivemos de correr e buscar o resultado no segundo tempo. Fizemos isso, mas não se pode jogar um tempo só", afirmou o lateral direito Ayrton.
