Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

No adeus, Neymar chora, é vaiado, e Santos só empata

Série A Atacante é perseguido pela torcida do Flamengo, maioria no DF

FELIPE SELIGMAN FILIPE COUTINHO DE BRASÍLIA

Ao negociar o mando de jogo por cerca de R$ 1 milhão e levar a partida de estreia no Brasileiro para Brasília, o Santos transformou a despedida de Neymar em vaia.

O empate sem gols com o Flamengo traduziu a atuação apagada do ídolo santista, que assina hoje contrato de cinco anos com o Barcelona.

O maior astro do Santos depois de Pelé subiu a campo visivelmente emocionado. Chorou durante o hino nacional. Mas foi implacavelmente perseguido pelas vaias.

O palco da despedida foi o estádio Nacional Mané Garrincha, no teste final antes da Copa das Confederações.

Ao negociar o jogo com uma empresa de eventos, o Santos abriu mão da receita de R$ 6,9 milhões, a maior da história do futebol brasileiro.

No estádio havia 63,5 mil torcedores, mas, como Brasília tem ampla maioria de simpatizantes de times cariocas, a arena estava lotada de flamenguistas, que não pouparam Neymar na despedida.

Ele teve atuação discreta. Sob forte marcação, também no campo, pouco fez. O Santos viu o Flamengo jogar e, por três vezes, quase marcar.

A primeira foi com Rafinha, aos 12 min. Sozinho na área, ele consagrou o goleiro Rafael, que fez ótima defesa. Na etapa final, o zagueiro Durval salvou em cima da linha um chute de Gabriel. E Carlos Eduardo chutou por cima diante de um gol vazio.

Após o apito final, Neymar disse que ainda estava "caindo a ficha" de que não era mais do Santos. E tentou explicar as vaias. "A torcida do Santos é a que sempre torceu de verdade para mim."

Rafael disse que a opção de jogar em Brasília ocorreu quando não se sabia da saída de Neymar. "Se já fosse sabido, tenho certeza de que o jogo teria sido na Vila [Belmiro] com uma festa bonita."

Já o técnico Muricy Ramalho afirmou que o atacante estava angustiado. "A gente percebia. Ele tem que seguir o caminho dele", disse. "Vou contar aos meus netos que trabalhei com um dos melhores do mundo", completou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página