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Foco

Balotelli sempre foi 'meio doido', diz brasileiro, colega de adolescência

DE SÃO PAULO

Não foi a fama e nem o dinheiro que transformaram Mario Balotelli, 22, em uma das figuras mais excêntricas e polêmicas do futebol atual.

O astro do Milan e da seleção italiana "sempre foi assim", "esse cara meio doido", capaz de criar gols e confusões na mesma proporção.

Quem conta é o primeiro brasileiro a jogar ao lado de Balotelli. O volante Renan Wagner, 21, do Varese, da Série B italiana, atuou com o atacante na equipe primavera, último estágio antes do profissional, da Inter de Milão em 2008/09. "Na verdade, ele já estava no time principal. Mas toda hora brigava com o Mourinho [técnico] e era mandado de volta", diz.

Eles conversavam muito sobre a viagem que o filho de ganenses adotado por uma família italiana faria à Bahia no fim daquele ano. Ao lado do irmão, escoteiro, Balotelli passou dez dias numa instituição católica em Salvador.

"Ele sempre teve a personalidade muito forte. Fala e faz o que pensa. É um brincalhão, uma criança. Você não pode dar muita importância para o que ele faz", afirma.

Mas muitas traquinagens irritavam os companheiros.

"Ele sempre jogava chuteiras dos outros para fora da janela do hotel", conta.

O atacante já foi flagrado jogando dardos nos meninos das categorias de base do Manchester City, incendiou sua casa ao soltar fogos de artifício no banheiro, foi expulso de uma casa de prostituição após briga, disse que só estava abaixo de Messi e se declarou torcedor do Milan enquanto estava na Inter.

"É meio doido, mas o que importa é que, quando vai a campo, faz o dele. É um fenômeno", diz Renan.


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