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No jeito e na marra

Pirlo cobra falta com categoria e abre o placar; Balotelli bate boca, toma vaia e, na força, leva a Azurra à vitória

ITALO NOGUEIRA MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

O atacante Mario Balotelli perdeu gols, brigou com adversários, reclamou do juiz, foi vaiado e, no fim, ovacionado. O italiano "ganhou" a torcida e garantiu a vitória da Azzurra sobre o México por 2 a 1, ontem, no Maracanã.

Balotelli deu sete chutes a gol, três deles com apenas oito minutos de jogo. No primeiro deles, buscou de fora da área encobrir o goleiro Corona, após receber bola perdida por Rodriguez. Errou.

Depois, tentou disparos de fora e da pequena área, mas parou em novas defesas.

O México só chegava quando a Itália cometia falhas. Aos 11 min, Giovani dos Santos roubou a bola de Abate na linha de fundo e cruzou para o meia Guardado, que acertou o travessão de Buffon.

O domínio italiano se transformou em gol aos 27 min. Em cobrança de falta, Pirlo acertou o ângulo do gol mexicano. Corona errou o golpe de vista e recolheu os braços ainda no ar. Caiu lamentando a má aposta.

Seis minutos depois, o México empatou. Barzagli se atrapalhou e perdeu a bola à frente da área para Giovani. Só lhe restou cometer um pênalti, que Chicharito marcou.

No segundo tempo, a Itália levou perigo em duas cobranças de falta de Pirlo.

A cada batida, o meia era ovacionado pela torcida brasileira --maioria no estádio. Anteontem, ele havia dito que se inspirava no meia Juninho Pernambuco, ex-Vasco, para cobrar faltas.

Apagado, Balotelli se envolvia em confusões. Primeiro, partiu para cima de Aquino após falta por trás. Depois, discutiu com mexicanos e o juiz pela posse de bola após uma paralisação da partida.

Mais tarde, reclamou da não marcação de um suposto pênalti e acabou vaiado.

Aos 33 min, no entanto, conquistou o público. Após passe de Montolivo, usou a força, girou sobre Salcido e marcou na saída do goleiro. A torcida passou a aplaudir e gritar: "Ah! É Balotelli!".

O atacante deixou o campo aplaudido no final, mas Pirlo foi eleito o melhor jogador da partida. Além de abrir o placar, o meia completou cem jogos pela Azzurra.

"É importante completar cem partidas num estádio mítico como o Maracanã, tendo a sorte de marcar um gol", disse o meia, que já pensa no Brasil, adversário do dia 22.

As duas equipes lideram o Grupo A. "O importante é que o time venceu. Sabíamos que o Brasil havia feito uma grande partida. O primeiro jogo é fundamental", afirmou.

FLA e FLU

"Domingo / eu vou ao Maracanã / vou torcer pro time que sou fã." Após uma reforma que o deixou fechado por anos, ontem o estádio do Maracanã voltou a ouvir seu hino informal cantado por boa parte dos 72.163 torcedores.

Com 80% dos ingressos vendidos para moradores do Rio, o estádio teve coros em homenagem a Flamengo e Fluminense e uma divisão meio a meio em termos de apoio às seleções em campo.

O time do México foi o primeiro a ganhar o apoio dos torcedores, mas Pirlo e Balotelli acabaram sendo os mais ovacionados durante o jogo.


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