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Foco

Amigos convertem ônibus em casa para seguir a seleção

DOS ENVIADOS A FORTALEZA

Dez amigos de Vitória, no Espírito Santo, adaptaram um ônibus para seguir por terra a seleção brasileira na Copa das Confederações e na Copa do Mundo de 2014.

Usar o motor home --onde a pessoa viaja e dorme no próprio veículo para assistir aos grandes eventos esportivos-- é normal na Europa, mas no Brasil é incomum.

"Em 2010, estávamos na Copa da África discutindo que seria difícil ver a Copa no Brasil, por problemas de deslocamento e custos. Aos poucos fomos amadurecendo a ideia de usar um motor home", disse Rodrigo Braga, 38.

A ideia se materializou quando um ônibus foi comprado e enviado a Porto Alegre para ser transformado.

Hoje tem 12 camas, dois banheiros, televisões, aparelho de som e video game. A cozinha completa foi abastecida ainda no Espírito Santo com a ajuda de Pablo Furieri, um dos integrantes do grupo, que é dono de restaurante.

O grupo deixou Vitória na semana passada e rodou 1.250 km até Brasília para ver a estreia brasileira no sábado, perante o Japão.

O ônibus ficou estacionado na sede da CBDU (Confederação Brasileira de Desporto Universitário), que um conhecido de Vitória indicou.

O problema tem sido, justamente, onde parar o veículo. Campings são uma opção, mas às vezes não há vagas.

Em Fortaleza, o motor home está parado em uma empresa de frota de ônibus porque precisou de reparos.

Nos 1.880 km de Brasília a Fortaleza, um pneu furou e o vidro de uma janela quebrou. "As estradas da capital para cá são estreitas. O retrovisor de um ônibus bateu na janela e quebrou", contou Braga.

Por enquanto, a viagem está sendo feita por sete dos dez amigos. O outros devem se juntar a partir de Salvador, onde, no sábado, o Brasil enfrentará a Itália.

O grupo não revela quanto gastou para criar o motor home. Mas diz que foi menos do que gastaria se fosse assistir aos dois eventos viajando de avião e dormindo em hotéis.

Eles conseguiram dois patrocínios. Um posto de gasolina paga o combustível e uma empresa da área médica deu parte da verba para gastos ocasionais.

Como sete dos viajantes são empresários (os outros três são advogados), os nomes das empresas de que são donos aparecem com destaque no veículo.

"Depois de 2014, o plano vai ser arrumar um contêiner para levar o ônibus para a Rússia, na Copa de 2018", disse Braga. (MR, MF E SR)


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