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Na hora certa

Na Copa das Confederações, Brasil abre o placar no início, conquista torcida, alivia pressão e consegue construir seu jogo

MARCEL RIZZO SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A FORTALEZA MARTÍN FERNANDEZ ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR

Os gols feitos no início dos dois jogos na Copa das Confederações ajudaram a seleção dentro e fora de campo.

Na análise dos jogadores, suavizaram a pressão e evitaram as vaias da torcida, o que estava ficando comum contra o time brasileiro.

Neymar marcou dois, aos 3 min contra o Japão, no sábado, e aos 9 min contra o México, anteontem.

"Estamos marcando o gol na hora certinha. Dá tranquilidade para fazer exatamente o que o técnico pediu", disse o goleiro Júlio César.

Gol logo no começo do jogo tem sido algo raro para a seleção nos últimos anos. Nesse ciclo entre a Copa de 2010 e a próxima, a seleção fez 40 jogos com Mano Menezes e, em só dois deles, marcou antes dos 10 min.

Foram amistosos contra a Bósnia e a Dinamarca. Em competições oficiais, como a Copa América de 2011, na Argentina, e os Jogos de Londres, em 2012, o time tinha dificuldade para abrir o placar.

Com Luiz Felipe Scolari, que estreou em fevereiro, já foram três vezes em nove jogos, contando essas duas da Copa das Confederações e um amistoso com a Bolívia.

"Esperávamos apoio da torcida o tempo todo. Mas é claro que sair ganhando deixa os torcedores mais felizes com o time", disse o zagueiro e capitão Thiago Silva.

A seleção recebeu vaias em algumas partidas recentes atuando no Brasil, como contra o Chile, no Mineirão, em abril, e ante a Inglaterra, no Rio, já durante a preparação para a Copa das Confederações. Havia o temor de como seria recebida na competição.

O "abafa" do começo do jogo é uma estratégia da comissão técnica para se aproveitar do condicionamento físico dos adversários. A maioria deles encarou grandes deslocamentos, com troca de fuso horária a poucos dias dos jogos, e tem grande parte de seus elencos com jogadores em final de temporada.

No Brasil, 11 dos 23 convocados atuam no país e estão na metade da temporada.

Do meio-campo para o ataque titular de Felipão, metade dos jogadores está com condicionamento físico menos desgastado --Paulinho, Neymar, quando convocado jogava no Santos, e Fred.

"Em competições como Copa das Confederações e Copa do Mundo, com três jogos você atinge um ápice no condicionamento e depois segue a manutenção", disse o preparador físico Paulo Paixão.

Ontem, não houve treino, só recuperação muscular.


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