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União promete melhorar plano para a Copa em 2014; Fifa diz que o 'Brasil tem de resolver o problema' dos protestos

BERNARDO ITRI ENVIADO ESPECIAL AO RECIFE

A onda de protestos pelo país durante a Copa das Confederações é o mais novo motivo de conflito institucional entre governo federal e Fifa.

Enquanto a entidade organizadora da competição se apavora com o clima de insegurança e cobra reforço da União, as autoridades brasileiras dizem que os cartolas precisam entender que os protestos são problemas do Brasil e não tem como resolvê-los às pressas por causa da Copa das Confederações.

O governo federal garante, no entanto, que está disponibilizando efetivo suficiente para dar segurança às seleções e a todos os envolvidos na organização do torneio.

A União promete fazer uma ampla avaliação da situação após o fim da Copa das Confederações para melhorar o plano que será adotado durante o Mundial-2014.

Autoridades brasileiras lembram ainda que a Fifa também é alvo dos protestos.

Do outro lado, porém, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, cobrou segurança até o final da Copa das Confederações.

"Espero que não continue no ano que vem. O Brasil tem que resolver o problema. Desculpe dizer, mas não é um problema da Fifa", afirmou.

As grandes preocupações da entidade são em relação à segurança da "Família Fifa", composta pelas seleções, autoridades, cartolas e patrocinadores do torneio.

A cúpula da entidade teme que a violência dos protestos atinja algum dos protagonistas da competição, o que afetaria a credibilidade dos eventos por ela organizados.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, aliás, mudou seu plano de ficar no Brasil até o fim da Copa das Confederações e foi para a Turquia, onde acontece o Mundial Sub-20. Não há data definida para o seu retorno ao país.

A segurança da Copa das Confederações é dividida entre Fifa e os governos federal e os das seis sedes. A União é responsável pelas vias, acessos e entorno dos estádios, aeroportos e a parte de fora dos hotéis das delegações. Além disso, oferece batedores para abrir caminho aos ônibus das seleções nas ruas.

Já a Fifa e o Comitê Organizador Local respondem pela segurança privada dentro das arenas e das instalações temporárias da competição. O COL faz reuniões diárias de avaliação da operação do torneio. No encontro de ontem, a situação foi discutida.

Mas, sob o argumento de que nas áreas de responsabilidade da Fifa ainda não houve problema, não haverá nenhuma mudança no plano de segurança do COL.


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