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Análise

Mudança de país seria custosa para a Fifa e os patrocinadores

DOS ENVIADOS A SALVADOR

A onda de protestos no Brasil e a sensação de insegurança que a Fifa identificou durante a Copa das Confederações não coloca em risco a realização da Copa-2014 no país, pelo menos por enquanto, porque as implicações financeiras e esportivas para a mudança de local seriam altamente custosas.

A Fifa já vendeu camarotes corporativos para o Mundial, que podem a chegar a custar mais de R$ 4 milhões cada um, dependendo do pacote.

A entidade terceiriza a negociação, por meio da empresa Match Services, o que tornaria ainda mais confusa uma devolução de valores.

As cotas de patrocínio foram vendidas, e a maioria dos parceiros desembolsaram boa parte do valor fechado.

São 20 parceiros, contando os seis master, que acompanham a Fifa em todas as competições, oito mundiais, que podem apresentar sua marca ligada à Copa em todo o mundo, e outros seis nacionais, todos estes mais ligados à economia brasileira e que não teriam interesse em patrocinar o Mundial caso ele ocorresse em outro país.

A Apex, a agência brasileira de promoção de exportações, por exemplo, fechou acordo como apoiador nacional. Em média, empresas desse tipo de patrocínio desembolsam cerca de US$ 7 milhões (R$ 15 milhões) por ano.

Em 2012, a Fifa recebeu o equivalente a R$ 814 milhões de direitos de marketing referentes à Copa no Brasil.

As implicações esportivas também inviabilizam mudanças. O Brasil, por exemplo, já está classificado para a o Mundial como país-sede. Em outro lugar, a seleção de Felipão teria vaga direta?

Algumas seleções que vão se classificar para a Copa no Brasil já estiveram no país para conhecer possíveis locais de treinamentos e já fecharam acordo.

Os ingressos para o torcedor comum começarão a ser vendidos a partir de 1° de agosto, mas ainda não têm preços definidos.


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