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'Fechada no hotel', Itália promete coragem e lamenta protestos

DOS ENVIADOS A SALVADOR

Com os italianos "preocupados" e "atentos" por causa das manifestações nas ruas do país, o técnico Cesare Prandelli quer um time corajoso em campo hoje, diante da Fonte Nova lotada.

Mesmo com a possibilidade de poupar quatro titulares, o treinador italiano disse que a sua equipe não vai se limitar a apenas se defender na partida em Salvador.

"Quero uma equipe com coragem. Não vamos apenas nos defender durante os 90 minutos. Seria uma agonia", disse o treinador italiano.

"Vamos tentar colocar o Brasil em dificuldade. Já fizemos isso em Genebra e vamos repetir", completou Prandelli, referindo-se ao empate contra o time de Luiz Felipe Scolari, por 2 a 2, em março.

Ontem, o técnico admitiu que seus jogadores estão desconfortáveis com as manifestações que estão ocorrendo pelo Brasil e contou que a delegação está proibida de deixar o hotel em Salvador.

"Gostaríamos que amanhã [hoje] tivéssemos uma partida de futebol no estádio e que fora não acontecesse nada. Seria um paradoxo trazer alegria e futebol no campo e a poucos metros dali termos violência", disse o treinador.

Manifestantes convocam um protesto nos arredores do estádio a partir das 8h.

Prandelli cometeu uma gafe na entrevista de ontem com Mario Balotelli. O jogador foi o único a deixar o hotel.

"Ele não precisa de permissão, a cor dele é diferente da nossa", disse o treinador, referindo-se ao atleta, que é negro. (MR, MF E SR)


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