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PVC na Copa

Gente grande

Hernanes conhece bem o ponta Candreva, seu companheiro de Lazio. Na sexta-feira, perguntado sobre a escolha de Prandelli pelo laziale, julgou ser uma opção para atacar Marcelo. Não era só isso. O poder de ir ao ataque e voltar à intermediária deixou evidente com cinco minutos a intenção de Prandelli: um triângulo para marcar Neymar.

O lateral Abate marcava de frente, Candreva protegia na ponta e Montolivo fechava o triângulo como volante (veja ilustração). Neymar saiu-se muito bem. Valente, tentou o drible, mesclou com o passe, sofreu as duas faltas que resultaram nos gols.

Neymar clareou o caminho para a vitória mais categórica da equipe desde a volta de Felipão. Atuação de gente grande, do craque e do time.

Não é fácil encarar a Itália. Além do triângulo em torno do 10 do Brasil, a marcação impecável do meio-de-campo italiano para trás obrigou o Brasil a rodar a bola com paciência. Houve 63% de posse de bola no primeiro tempo.

A marcação por pressão também fez parte do cardápio. Nos cinco minutos iniciais, quatro desarmes no campo de ataque. O quarto gol nasceu com Luiz Gustavo roubando na intermediária.

Houve problemas também, quando a Itália levou 3 x 1 e passou a atacar com Candreva, após a saída de Neymar.

Dos 11 gols sofridos sob o comando de Felipão, quatro foram do lado esquerdo da defesa, entre eles os dois ontem. Marcelo foi bem no ataque, mas faltou cobertura em seu setor. Candreva cobrou o escanteio do gol de Chiellini e também da bola cabeceada na trave por Maggio.

O Brasil sofreu mais do que deveria depois da saída de Neymar, poupado porque tinha cartão amarelo. Mas era um clássico contra a Itália, derrotada num jogo oficial apenas pela segunda vez nas 25 que atuou sob o comando de Cesare Prandelli --a outra foi para a Espanha. Ontem, a seleção deu sua primeira mostra de maturidade.


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